terça-feira, 25 de junho de 2013

Parte III

........ continuação da 2.a parte
As outras 2 partes desse trabalho estão aí do lado direito do blog.

Os sangues distintos e os judeus.
Existe um grupo de religiosos (judeus ultra ortodoxos) que entendem que Deus “mandava dar”  um animal "não sangrado" (achado morto) prá incircuncisos comerem, porque o sangue desses animais não era visto por Ele como algo sagrado.
Esse grupo de pessoas entende que “a questão maior” na proibição do sangue, não era o sangue em si, mas "A VIDA QUE MORRERIA"; ........ vida essa que seria devolvida á Deus no sangue da vítima.
Tipo assim; ........ não tendo sido homens que mataram o animal achado morto, não haveria culpados pela morte; e nem vida á ser devolvida á Deus prá isenção de alguma culpa.
Eles compreendem que por detrás da proibição bíblica sempre esteve "a intenção de Deus de isentar o homem da culpa de sangue"; POIS O MESMO HOMEM MATARIA PRÁ COMER.
........ E finalmente; essas pessoas entendem que por conta disso, o sangue de um animal abatido prá alimento era diferente (distinto) do sangue de um animal encontrado morto; ........ a diferença entre seus sangues (se sagrados ou não) se derivava da diferente maneira de serem mortos.

Os sangues distintos e as testemunhas de Jeová.
Na Sentinela abaixo (15/10/1983), veremos a Organização refutar o raciocínio desse "grupo" citado acima categoricamente; porém 5 anos depois; no livro Estudo perspicaz (também abaixo); também veremos a religião concordar com eles 1 única vez; simplesmente porque nunca mais tocaram nesse assunto.
Intrigante isso.
No Estudo perspicaz a Organização NÃO CONFESSA que 5 anos antes tinham ido contra essa idéia. 
E o mais interessante ainda, é que nenhuma Testemunha de Jeová sabe dessas coisas, porque seus dirigentes nunca mais declararam que existem sangues distintos.
Claro que tem coisa errada.

Outra coisa digna de nota:
Quando a religião entra no assunto sobre "quem estava debaixo da proibição de comer sangue ou carne com sangue" (o que ocorre raríssimas vezes em suas literaturas), ela explica sem explicar (enrolam).

Vamos subdividir o têxto da Sentinela pro leitor entender melhor a contradição; pois a religião REFUTA UMA IDÉIA TODA num têxto infinitamente pequeno, E COM ISSO SAI  “UM JOGO DE PALAVRAS ESTRANHÍSSIMO”, onde explicam sem explicar (uma verdadeira manipulação diga-se de passagem):
Sentinela 15/10/ 1983//Pergunta aos leitores; pág. 30// paragrafo 4:
Vamos ao texto da literatura (sub divididos):
“”Ao apresentarem seu conceito, “alguns” têm asseverado que Deuteronômio 14:21 permitia ao forasteiro comer carne não-sangrada, se esta procedesse dum animal que não tivesse sido abatido por homem pois dessa forma o homem não precisava devolver o sangue do animal (que representava a vida) a Deus........Por que então diz Deuteronômio 14:21 que se podia vender ao “residente forasteiro” carne não sangrada, ao passo que Levítico 17:10,15 proíbe ao “residente forasteiro” comer sangue?..........Entretanto, é a diferença básica entre Deuteronômio 14:21 e Levítico 17:10, 15, uma questão de como o animal morreu? A resposta bíblica tem de ser: Não”.

Ela suscita 2 perguntas quanto ao entendimento dessas pessoas:
1- Por que então diz Deuteronômio 14:21 que se podia vender ao “residente forasteiro” carne não sangrada, ao passo que Levítico 17:10,15 proíbe ao “residente forasteiro” comer sangue?
2- Entretanto, é a diferença básica entre Deuteronômio 14:21 e Levítico 17:10, 15, uma questão de como o animal morreu (grifo nosso: se por homens ou não)?

Vemos no fim do texto, ela respondendo ás 2 perguntas, declarando categóricamente: "A resposta bíblica tem de ser: Não".
Com isso a religião disse que tais homens estavam errados.

Resumindo:
Na sentinela; nos têxtos posteriores, ela afirma que não existia "nada de diferente" (nenhuma distinção) entre os sangues dos 2 animais mortos de maneira diferente, e que a única razão de Deus dar prá um comer (não Israelita) proibir ao outro (Israelita), era porcausa da POSIÇÃO RELIGIOSA DE AMBOS.

Existe uma verdade e uma mentira nessa afirmação da religião.
É claro que em se tratando de animal encontrado morto (era "1 dos 70" impuros á povo de Deus), o povo de Deus não podia comer, enquanto os que “não eram povo de Deus” podiam comer, porque as leis sobre impurezas não eram exigidas deles; ........nesse caso a religião conta uma verdade.
Essas 70 leis apareceram em Moisés; com o advento da lei; e claro; nesse caso isso só seria exigido  do povo que estava debaixo da lei.
Porém; a proibição sobre o sangue veio muitissimos anos antes da lei mosaica existir; á saber; de Noé; O PAI DE TODA A RAÇA HUMANA; e não somente DA RAÇA DE ISRAELITA.
Portanto esse argumento da Organização sobre "a posição religiosa do estrangeiro envolvido" (estar debaixo da lei mosaica ou não), quanto ao poder comer, ou não poder comer animais sem estarem sangrados não cola, porque TODOS OS HUMANOS ESTARIAM DEBAIXO DA PROIBIÇÃO DO SANGUE; independente de quererem obedecer ou não; ou independente de estarem debaixo da lei mosaica ou não; .......e nesse caso a religião conta uma mentira.
Os estrangeiros podiam comer toda sorte de impuros; tais como: coelhos; camelos; porcos; gaviões; lebres; etc; ......E ANIMAIS ACHADOS MORTOS, enquanto que Israelitas não podiam, pois eram quesitos da lei; exigida somente deles.
Por exemplo; um boi era um animal "puro", e o Israelita podia comê-lo; MAS SE ELE FOSSE ACHADO MORTO, passaria á ser um impuro, PORQUE SERIA UM CADAVER; e qualquer espécie de cadáver era impuro pro mesmo Israelita. 
Vejam que interessante; mesmo em se tratando de UM BOI ENCONTRADO MORTO, o assunto fica mais meticuloso, porque não estaria envolvido somente a questão da impureza, mas também a questão do sangue, porque TODO SEU SANGUE ESTARIA PRESO NA SUA CARNE; como os estrangulados proibidos em Atos 15.

Prestemos atenção:
Quando dizemos que os dirigentes da Organização Testemunhas de Jeová  “explicam sem explicarem nada”; é porque suas explicações vão somente até a questão do animal ser um impuro, E NÃO PASSAM DISSO.
Mas o grupo de religiosos que ela refuta categoricamente; dão explicações que vão além da questão da impureza; ou seja; ATENTARAM PRO SANGUE QUE FICARIA PRESO NA CARNE DO ACHADO MORTO; e deram explicações prá isso, enquanto que a Organização limitou suas explicações na tal de "posição religiosa"; .....PROPOSITALMENTE.
Claro que esse grupo de pessoas não viam esse sangue como um sagrado, pois entendiam que se fosse, Deus não daria prá alguém comer; independente de posição religiosa, PORQUE DEUS RESPEITAVA O SAGRADO.
Temos que  ter sempre em mente uma coisa: Em Deuter. 14:21 era Deus que dava prá comerem, ........ não eram eles que comiam desobedientemente.
Esse grupo de pessoas entende que a diferente maneira de serem  mortos, TORNAVA SEUS SANGUES DIFERENTES UM DO OUTRO.
Esse GRUPO DE RELIGIOSOS que a Sentinela refutava, entende que o sangue do cadáver “NÃO” poderia ser SAGRADO; mas somente o sangue do animal matado pelo homem.

Vemos novamente a Sentinela refutando a idéia dessas pessoas:
....... Entretanto, é a diferença básica entre Deuteronômio 14:21 e Levítico 17:10, 15, uma questão de como o animal morreu (grifo nosso: se por homens ou não)? A resposta bíblica tem de ser: Não.

A Sentinela afirma no fim do têxto, que “a diferença básica”  entre os 2 têxtos bíblicos (Lev 17:10 e Deut 14:21) não está na questão de COMO O ANIMAL MORREU; ou seja; ela garante que esse "NÃO ERA O MOTIVO" de Deus proibir que se comesse não sangrados em Lev. 17:10, e liberar que se comesse não sangrados em Deut. 14:21.
Só que 5 anos depois; no livro Estudo perspicaz ela CAI EM CONTRADIÇÃO declarando que “ESSE ERA O MOTIVO” de Deus mandar dar não sangrrados prá comer em Deut. 14:21, e proibir que se comesse não sangrrados  em Lev. 17:10.
No livro ela vai se contradizer, declarando que a diferença entre os 2 têxtos bíblicos estava NOS SANGUES  DOS 2 ANIMAIS. Vai dizer que os sangues dos mesmos “SE DISTINGUIAM” porcausa da maneira que foram mortos.
Portanto; AO CONCORDAR, ela se contradisse com o “NÃO” dado na Sentinela de 15/10/1983.
A CONTRADIÇÃO É CLARÍSSIMA.
Agora declaram que existem "SANGUES DISTINTOS"; concordando com a idéia que refutaram na Sentinela.
No Estudo perspicaz á seguir (lançado em 19885 anos depois da Sentinela que vimos), a religião vai falar dos 2 animais NÃO SANGRADOS, mortos de maneiras diferentes; dizendo que os sangues deles ERAM DISTINTOS em função das maneiras diferentes de morrerem:
Estudo Perspicaz- página 523; 2.o paragrafo:
 "Esta injunção estrita NÃO SE APLICAVA APENAS AOS ISRAELITAS ``MAS ATE MESMO AOS ESTRANGEIROS`` que moravam entre eles. Em Deuteronômio 14:21 fez-se a concessão de se vender ao residente forasteiro ou ``AO ESTRANGEIRO`` o animal que morresse por si mesmo ou que fosse dilacerado por uma fera. Fazia-se assim UMA DISTINÇÃO ENTRE O SANGUE de animais assim (ENCONTRADO MORTO)  e o de animais ABATIDOS PARA ALIMENTO.

Vejam que estranho; 2 declarações ambíguas porque estão confusas :
A literatura inicia o texto dizendo que a injunção da proibição se aplicava não somente á Israelitas, mas ATÉ MESMO AOS ESTRANGEIROS MORADORES DE ISRAEL. Na sequencia ela faz uma declaração ambígua e infeliz dizendo que Deus abriu uma concessão AOS MESMOS  ESTRANGEIROS MORADORES QUE ERAM PROIBIDOS DE COMER!?
Contradição clara, pois se eles tinham concessão pra comer, então a proibição NÃO SE APLICAVA Á ELES.
Uma concessão pode ser circunstancial, mas jamais aniquila uma lei.
A bíblia diz que Deus "CONCEDEU" o perdão ao pecado de adultério de Davi, mas não mudou a proibição do adultério como lei eterna que sempre foi.    
No caso de Deut. 14:21 NÃO SE TRATAVA DE APENAS UMA CONCESSÃO.
A religião que diz isso, porque a bíblia não diz nada disso. A bíblia definiu isso como uma lei "cravada no código das 626 leis"; portanto não tem nada de Deus ter aberto uma concessão como a religião afirma enganosamente.
Deut 14:21 é uma lei cravada no conjunto de leis mosaica, onde Deus manda seu povo DAR ANIMAIS SEM SANGRAR prá comerem.

Agora respire; relaxe; prá entender uma coisa interessantíssima:
Até aqui vimos a religião "se escabelar" nas contradições; usando o argumento de que era a posição religiosa das pessoas (Israelita e incircunciso), os fatores que fazia com que Deus proibisse o Israelita de comer o "achado morto", e liberasse o mesmo ao morador incircunciso pra comer.
Agora o motivo deixou de ser o religioso, e passou á ser OS SANGUES DELES.
Prá azedar mais a coisa, no fim do texto a questão DE PODER COMER OU NÃO PODER COMER, já não era mais a questão religiosa das pessoas envolvidas como ela disse até agora, mas o motivo passou á ser PORQUE O SANGUE DOS 2 ANIMAIS ERAM DIFERENTES (DISTINTOS), por terem sido mortos de maneiras diferentes.

Raciocinemos:
O que tem a ver a maneira de morrerem dos 2 animais, com seus sangues?? Isso teria que ter sido explicado (não foi); e curiosamente nunca mais tocaram nesse assunto??
O que tem á ver a religiosidade das pessoas envolvidas na questão (Israelitas e estrangeiros) com os sangues dos 2 animais?? Como poderia a religiosidade das pessoas interferir no sangue?? Percebem a confusão!?
Quando a religião diz no fim do texto; "animais assim"; ela está se referindo aos animais que vinha falando desde o início; ...... os achados mortos; e na sequência ela termina falando de animal ABATIDO PELO HOMEM; ...... ou como dissemos; ela declara que os sangues desses 2 animais, SE TORNARAM DIFERENTES (DISTINTOS), PORQUE MORRERAM DE MANEIRAS DIFERENTES; ....... e que esse era o motivo de Deus proibir á um (Israelita) e permitir ao outro (estrangeiro).
O motivo já não era mais o religioso; agora era o tipo do sangue (Meu Deus, como não acreditam em inferno; o mínimo que merecem por serem articuladores mentirosos, é uma destruição eterna). 
(É claro que fazem esse jogo esquisito de palavras prá confundir as testemunhas).

Vamos confrontar agora a Sentinela 15/10/1983 e o Estudo Perspicaz; página 523; 2.o paragrafo:
Sentinela 15/10/1983:
......Entretanto, É A DIFERENÇA BÁSICA ENTRE DEUTERONÔMIO 14:21 E LEVÍTICOS 17:10 á 15,  uma questão DE COMO O ANIMAL MORREU (grifo nosso: se por homens ou não)? A resposta bíblica TEM DE SER: NÃO”.

Estudo Perspicaz página 523; 2.o paragrafo::
Fazia-se assim UMA DISTINÇÃO ENTRE O SANGUE de animais assim (ela está falando do animal encontrado morto (morto por uma fera; acidente; fome ou sede; etc) e o de animais abatidos para alimento ((abatido prá alimento só pode ter sido morto PELO HOMEM)).

Vimos que na Sentinela disseram “NÃO”; ou seja; disseram que a diferença básica entre Deuter. 14:21 e Levíticos 17:10, não estava na maneira que os animais morreram, mas agora vimos no Estudo perspicaz dizerem que a diferença entre Deut. 14:21 e Lev. 17:10 ESTAVA NA FORMA QUE O ANIMAL MORREU.
ISSO SE CHAMA CONTRADIÇÃO.
Não vemos na bíblia um só lugar onde Deus tenha mencionado o sangue no animal achado morto de Deut. 14:21.
Claro que Deus não deu a mínima importância ao sangue desse animal (não é homem prá ter se esquecido que ele ficaria na carne); senão não teria dado prá alguém comer (na carne); e se Ele não deu importância á "esse sangue", é porque ele NÃO ERA SAGRADO, e se não era sagrado NÃO ERA VIDA.
Diante de todas essas evidências as testemunhas de Jeová devíam rever seu conceito sobre transfusões de sangue, JÁ QUE NEM SEMPRE  O SANGUE É VIDA; só que ai deparariam com UM DESCONFORTO ENORME: Será que o sangue do doador é vida; já que existe sangue que é vida, e sangue que não é vida?? 
São obrigados reverem seu conceito mediante essas coisas mal explicadas; e principalmente porque sabem que "lá atrás" no seu passado houveram "erros monumentais", onde também se envolvia vidas, como esse das transfusões.

Voltando ás literaturas contraditórias:
Independente de prá quem eram as leis; se prá filhos de Deus ou não,  a religião se perde na explicação; e se contradiz com a Sentinela, quando finaliza o têxto do Estudo Perspicaz dizendo que existe uma diferença entre as proibições de Deuter. 14:21 e Levíticos 17:10, em função “DE COMO O ANIMAL MORREU” (se por mãos de homens ou não).
(Lembrando que na Sentinela de 15/10/1983 ela dizia que esse raciocínio era absurdo).
Declararam contraditoriamente que “a diferente forma de morrer dos 2 não sangrados”, tornavam seus sangues distintos; ou seja; o motivo agora já não é mais porcausa "da posição religiosa" das pessoas envolvidas (Israelitas e não Israelitas), mas porque seus sangues ERAM DISTINTOS.
Claro que ela saiu com essa história de sangue distinto, porque vai se tornando difícil manter o ensino de que MESMO TODO SANGUE SENDO VIDA OU SAGRADO; Deus MANDAVA DAR 1 TIPO DE SANGUE PRÁ ALGUEM COMER.

Existe 2 coisas intrigantes por detrás disso:
1- 99% das testemunhas de Jeová nunca viram isso na literatura.
2- A religião NUNCA MAIS “TOCOU NESSE ASSUNTO”.
A maioria das  testemunhas dizem que a distinção que a sociedade queria dizer ai, NÃO ESTAVA NO SANGUE; mas “NA  POSIÇÃO RELIGIOSA” das pessoas envolvidas na questão (Israelita e incircunciso).
Mas isso não é verdade; pois ela foi explícita no texto, quando dizia que “HAVIA UMA DISTINÇÃO” ENTRE O SANGUE DE ANIMAL ENCONTRADO MORTO E DE ANIMAL ABATIDO POR HOMENS.

A pergunta é:
Porque a diferente maneira dos animais morrerem tornava seus sangues “distintos”??
A Organização nunca explicou isso.
É uma contradição GRAVE porque ai está “o fundamento do abster-se de sangue”; e portanto O MAIS GRAVE ERRO DE INTERPRETAÇÃO DO ESCRAVO FIEL E DISCRETO (as transfusões de sangue).

Claro que existia uma distinção; só que a religião fugiu da explicação.
A distinção é:
Um dos sangues era vida e o outro não.
Simples assim.
Porisso afirmamos sem medo de errar, que ela Explica sem explicar”; pois se existe alguma distinção entre os sangues, essa distinção é porque um dos sangues NUNCA PODERIA SER VIDA OU SAGRADO; pois Deus não se importava que o comessem; aliás MANDAVA SEU POVO DAR prá comerem, enquanto que o outro sangue, Deus PROIBIA SOB PENA DE MORTE que comessem.
Claro que esse ERA SAGRADO (era vida).
Somemos isso com 30 anos de proibição das vacinas; 19 anos de proibição de transplantes; 7 datas marcadas pro Armagedom que não veio; ensino sobre a geração de nascidos em 1900 que não passaria sem que viesse o fim (passou há tempos essa geração); ensino de que Deus libera injeção de sôro prá hemofílicos SÓMENTE 1 VEZ; porque 2 VEZES Ele proibe; enfim; mais coisas que não vai ser necessário citar.

Mediante o resultado dessa soma perguntamos:
Existe A TAL DA DIREÇÃO TEOCRÁTICA nessa religião??

“......Entretanto, é a diferença básica entre Deuteronômio 14:21 e Levítico 17:10, 15, uma questão de como o animal morreu? A resposta bíblica tem de ser: Não”.

Com certeza essa resposta não foi bíblica, mas da Organização; porque explicando sem explicar, ela caiu em contradição dizendo: SIM.
Se fosse um “Não”  biblico, seria sempre um “Não”.
Dizer simplesmente que os sangues são distintos, sem explicar onde está essa distinção; se for de caso pensado é de má fé; e se não for; no mínimo  é por falta de conhecimento.
Claro que, se um podia comer e ou outro não podia comer, então a “distinção” existia porque um era vida e o outro não era vida.
Quando a Organização reconhece que o sangue do animal achado morto é DISTINTO, e que por esse motivo podiam comer; com certeza deviam dizer que seu sangue não era a vida.
Se o sangue SEMPRE  É VIDA, então teria de ser vida nesse caso; e em qualquer situação; e tampouco existiria essadistinção”; que também reconheceram existir .

Agora a pergunta fatal.
Se existe distinçãoentre sangues, conforme a Organização também concorda; em qual desses sangues estaria o sangue de um doador??
Quem lê pare prá pensar “na gravidade disso” (mortes de crianças; jovens; adultos) que se esconde atrás disso.
O problema é que a ela não pode voltar mais atrás nesse ensino, como voltaram com as vacinas e transplantes, simplesmente porque provavelmente enfrentariam “processos na justiça”, movidos por parentes de pessoas que morreram por falta de transfusões.
Voltando atrás nessa questão, iriam enfrentar um enorme “descrédito diante de milhões de testemunhas na terra”.
Ia ser o maior alvoroço; e com certeza o fim da torre de vigia.
A nossa interpretação explica “O porque” de tudo isso; encontra respaldo na biblia, e prova “o porque” do sangue do cadáver ser diferente do sangue do animal que o homem mata (o tal do “distinto” da sociedade); e mais, ainda; prova que transfundir sangue NÃO É PECADO DE FORMA ALGUMA.  

Como já dissemos anteriormente, o sangue representar a vida matada foi como uma “porta aberta” criada pelo DADOR DA VIDA, para isentar de culpa quem matasse prá comer.
Nesse caso perguntamos:
O sangue do cadáver precisaria “Representar” sua vida??
Por que motivo o sangue TERIA DE ESTAR NO LUGAR DA VIDA nesse caso??
Quem teria que ser isentado de culpa?? Animais irracionais??
Existiria um matador (homem racional) prá ser isento de culpa, se foi uma doença, ou um acidente, ou uma fera o motivo da morte??
Por não ter sido nenhum HOMEM dotado de conhecimento que matou; o que comesse não teria que devolver e nem como devolver UMA VIDA QUE NÃO TERIA SIDO ELE QUE MATOU; porisso nesse caso o sangue não era a vida.
Deus fez com que o sangue “estivesse no lugar da vida”; somente quando HOMENS MATASSEM A VIDA; e terem como devolvê-la á Ele; e claro; ISSO SÓ PODERIA SER NO SANGUE DA VÍTIMA.
Devolvendo o sangue ao sólo era como se estivessem devolvendo a vida que mataram ao DADOR DA VIDA.
A vida sagrada prá Deus, e que era O PONTO CENTRAL NA PROIBIÇÃO DO SANGUE, era a vida do vivente; a que morria prá que o homem pudesse se alimentar.

Outra alegação das testemunhas de Jeová, é que a vida (sangue) pertence á Deus; e se não nos pertence, não temos o direito de tocar nela.
Como dissemos; O  PONTO CENTRAL DA PROIBIÇÃO sempre foi a vida que seria ceifada; e a porta aberta ao homem prá não ter culpa pela morte do animal, estava no ato de devolver seu sangue ao sólo.
A vida que expiraria na morte sempre foi PONTO CENTRAL NA PROIBIÇÃO, e é ela que está ligada ao homicidio  o MOTIVO ÚNICO do “abster-se de sangue” de atos dos apóstolos.
Numa transfusão de sangue não estamos lidando com essa vida; a verdadeiramente sagrada.
Deus não “requereria” de nós a vida no sangue doado; porque não tiramos a vida do doador; assassinando-o.

Isso não é um questionamento qualquer mas é algo muito sério e gravíssimo.
Não temos nada contra as testemunhas de Jeová; antes as amamos porque conhecemos e sabemos que existem muitas pessoas boas e sinceras na religião; como existem também em todas as denominações religiosas, e que muitas vezes também não concordamos com seus ensinos.
Também não temos o direito de discriminá-las por conta desse ensino sobre as transfusões; mesmo porque, diante da constituição brasileira todos temos direito de exercermos nossa fé religiosa até o ponto de perdermos nossa própria vida em prol dessa fé; sem termos que dar satisfações á ninguém.
Só que temos o direito de questionar e até refutar o ensino das religiões denominadas cristãs; USANDO DA BIBLIA; porque a constituição brasileira TAMBÉM nos dá essa liberdade.
A própria Organização fez isso MUITISSIMO, e faz hoje em dia com todas as religiões (sem exceção), onde denominam TODAS AS IGREJAS CRISTÃS (evangélicas e católica) como: “A CRISTANDADE”; e de uma forma um tanto prejorativa; como "A  GRANDE BABILÔNIA".
Tem um antigo ditado que diz: "CHUMBO TROCADO NÃO DÓI", e nesse caso; não deviam se mostrar intolerantes quando alguém mostra seus erros; e diga-se de passagem; PERIGOSOS.
CRIANÇAS; AMIGOS E PARENTES MORRERAM; MORREM, E IRÃO MORRER, quando podiam ainda estar vivas entre nós.

Morte de crianças; comprovadas pela Organização.
A grande maioria das testemunhas de Jeová alegam que NÃO EXISTEM PROVAS QUE ALGUNS DE SEUS ENSINOS LIGADOS Á MEDICINA MATARAM ALGUÉM (proibição das vacinas (30 anos); proibição de hemoderivados; proibição de transplantes (13 anos); proibições ás transfusões).
Mentira porque a própria  religião já declarou que CRIANÇAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ JÁ MORRERAM por recusarem as transfusões.
Há alguns anos atrás a religião publicou na  Despertai de 22/05/1994 (com 26 crianças na capa); que CRIANÇAS MORRERAM por recusarem (elas e os pais) a usar o sangue.
A religião colocou-as como “HERÓIS”; elogiando a decisão tomada por elas; baseadas nas suas conscienciazinhas treinadas pela biblia (delas e dos pais).
Esse ocorrido com as criancinhas é fato; tanto é que a ONU (salvo erro) fez com que a religião retirasse de circulação todas as revistas, em todo mundo; no que obedeceram prontamente; ou seja; OBEDECERAM A ORDEM DA FERA COR DE ESCARLATE; OU; SATANAS.

Interessante e hilário:
QUE POVO DE DEUS É ESSE QUE OBEDECE A SATANAS??
Jamais podemos concordar com ensinos SEM BASE BIBLICA (se tivesse também obedeceríamos); que envolvem vidas de pessoas e sofrimento de familias; de pais que perdem filhos; filhos que perdem pais e etc.
Isso não tem nada a ver com direção do Espírito Santo, pois de forma alguma o Espírito santo PERMITIRIA A MORTE, QUANDO FOSSE POSSIVEL A VIDA; pois ELE sabe que a medicina é uma benção na terra, usada prá aliviar as dores da carne humana imperfeita, sujeita á toda sorte de doenças.
Permitir que se morra quando é possivel a vida é o mesmo que matar.

Pensemos:
Será que ninguém sofreu um prejuizo NOS LONGOS 30 ANOS QUE DURARAM A PROIBIÇÃO ÁS VACINAS, E NOS 19 ANOS DE PROIBIÇÃO AOS TRANSPLANTES??
Como seria a vida de alguém que “creu”; ficou aleijado, e depois de alguns anos veio a saber que creu em entendimento errado de seus dirigentes??
A vida inteiratorta por causa de Jeová que deixou o escravo fiel e discreto  entender errado as coisas”??                                                                             
Minha intenção não é “dramatizar” nas colocações, mas “conscientizar” os que leêm; principalmente as tjs que acham que foram “erros” sem tanta importância.
A Organização alega também que; se alguém more, quando se fazia necessário uma transfusão sanguínea; não foi a “recusa a transfusão” que matou esse alguém; mas o motivo de sua morte foi a doença, ou o acidente que o levou  á necessidade da transfusão.

Mais ou menos assim:                            
Se uma testemunha se acidenta com automóvel e leva tempo prá ser socorrido; a vítima  perde muitissimo sangue, sendo necessário uma transfusão de sangue (tratamentos alternativos não valerão de nada nesses casos).
Se a testemunha acidentada ou algum de seus parentes negarem á transfusão, e a mesma vier á óbito, a culpa pela morte não foi A RECUSA Á TRANSFUSÃO; MAS O ACIDENTE.
Mas como foi dito acima; permitir a morte quando se pode salvar é o mesmo que matar.

Será que os tratamentos alternativos dispensam as transfusões de sangue como a Organização das testemunhas de Jeová alega??
Homens manipuladores; dignos de cadeia, porque manipulam os fatos vergonhosamente em suas publicações.
Usam de matérias de cientistas e médicos; ocultando  fatos das mesmas prá dar a impressão que "tais" cientistas e médicos estão de acordo com suas idéias, e que os mesmos concordam que as transfusões SÃO TOTALMENTE DISPENSÁVEIS E SUBSITUÍVEIS.
São homens arrogantes; enganadores e inescrupulosos, porque está muitíssimo longe o tempo em que algum cientista ou médico dirá que as transfusões de sangue são desnecessárias ou substituíveis.

Existem 3 tipos de situações que acontecem no dia a dia de um hospital, que envolvem cirurgias:
1- Cirurgias eletivas
2- Cirurgias emergenciais
3- Cirurgias urgenciais

1-Cirurgias eletivas- são cirurgias que não exigem urgência e nem emergência; ou seja; SÃO CIRURGIAS QUE PODEM SER AGENDADAS JUNTO Á MÉDICOS E HOSPITAIS com dias de antecedência.
2- Cirurgias emergenciais- são cirurgias onde não pode esperar mais que 2 ou mais dias; no caso de alguns tipos de tumores; derrames; infartos; etc.
3- Cirurgias emergenciais- são cirurgias que tem de ser feita ``na hora`` que o paciente chega no hospital; no caso de acidentados; esfaqueados; dos que levam tiros; de leucêmicos; hemofílicos; alguns tipos de anêmicos (FALCIFORMES E TALASSSEMIAS) que sofrem hemorragias graves ocasionadas por traumas e outros;...

Claro que existem situações que REALMENTE é possivel o uso dos "tratamentos aternativos" á base de hemoderivados; como no caso de "ALGUMAS " cirurgias eletivas; ou cirurgias onde o trauma ocorrido não provoca perda significativa de sangue.
São "ESSES CASOS" que os cientistas e médicos dizem que transfusões podem ser substituidas; e são esses casos que vemos espalhados pela internet, sendo usados; e na maioria das vezes "manipulados" pela Organização.
Nesses casos existe um tempo pro doente procurar hospitais preparados com "APARATOS CIRÚRGICOS" (mesas prá recuperação de sangue intra-corpórea; bisturis eletrocautérios); médicos que SAIBAM MANUSEAR TAIS APARATOS (muito poucos sabem); enfim; existe tempo prá procurar médicos com prática cirúrgica SEM SANGUE.
Convém deixar bem claro que existem poucos médicos que saibam usar máquinas de recuperação de sangue intra-corpórea ou bisturis eletrocautérios, quando se fala em hospitais de SUS; e isso sem contar que pouquíssimos hospitais do Sus possuem tais aparatos.
Evidentemente isso não se sucede só no  Brasil, mas também em outros países de terceiro mundo.

Situações onde é impossivel o uso de  máquinas de recuperação de sangue intra-corpórea ou qualquer outro tratamento alternativo:
Leucêmicos; hemofílicos; alguns tipos de anêmicos (FALCIFORMES E TALASSSEMIAS) que sofrem hemorragias graves ocasionadas por traumas; cirurgia de urgência de grande porte; traumas que envolvem artérias como aorta e ilíacas; acidentados que perdem muito sangue por conta de socorro demorado, ou  percurso longo entre local de acidente até o hospital; etc.
É impossivel o uso de "tratamentos alternativos" nesses casos, á não ser a hemoterapia transfuncional (transfusões de sangue).
Imaginemos que situação dificil prá uma testemunha de Jeová leucêmica; hemofílica; talassêmica; ferropênica; falciformica; e acidentada; ONDE; "COM TEMPO OU SEM TEMPO" não tem como serem tratadas sem transfusões de sangue, nos casos mais graves dessas doenças!?
CLARO QUE MORREM.

Hospitais de Sus e estagiários:
Existem milhares desses profissionais atuando nos SUS do brasil.

Esses profissionais; quando solicitados numa emergência; mesmo em se tratando de casos de cirurgias mais simples; na maioria das vezes NÃO CONSEGUEM FAZER CIRURGIA SEM SANGUE; simplesmente porque não tem prática cirúrgica alguma.
E lembrando que não estamos falando das situações de emergência ou de urgência; pois nessas situações; com prática ou sem prática; com recurso ou sem recurso no hospital; NADA SUBSTITUI A TRANSFUSÃO DE SANGUE.
Aliás, não deve existir hemofilicos entre as testemunhas, já que esses precisam ESTAR SEMPRE FAZENDO TRANSFUSÃO DE SANGUE, e se existem; são muito poucos, pois morrem prematuramente.

Pensemos:
E se estiverem  errados (conforme vimos que ESTÃO); ASSIM COMO ESTIVERAM COM AS VACINAS E TRANSPLANTES E OUTROS??
Será que; se quando temos condições de salvar 1 vida, não o fizermos; antes a deixamos morrer; Deus nos tem como INCULPES??
E o sofrimento dos familiares e amigos??
Mães perdem filhos; filhos perdem pais; etc?? Seríamos inculpes também desses sofrimentos??
E as vidas  interceptadas prematuramente; vidas de futuros engenheiros; de futuros médicos; de futuros professores; futuros pais; etc; etc; etc??
Quantos anos á mais poderiam viver essas crianças; esses jovens; esses amigos??
Pior que as mortes é atribuir essa loucura á "vontade de Jeová"??
Pelo que vimos até aqui; será que é da vontade de Jeová isso tudo??

QUESTIONANDO OS ARGUMENTOS DE OUTROS RELIGIOSOS NESSA QUESTÃO.
Algumas pessoas de outras religiões alegam que essas questões eram leis dietéticas observada sómente por israelitas.

Vejamos:
Se Deus disse que o sangue é “vida”; seria vida tanto em Israel como em qualquer outro pais, e em qualquer tempo.                                                                                                                       
Como vimos; essa lei HOJE EM DIA é  prá todos os seres humanos (cristãos) e não sómente prá Israel como muitos “estudiosos” alegam, porque ela vem desde antes de existir a lei; ou seja; foi dada á Noé.
Ela veio desde Noé; passou pela lei, e chegou até  NÓS (gentios cristãos) no novo testamento, em “Atos dos apóstolos”.
Os apóstolos a reafirmaram em Atos porque se tratava de comermos carne (decepa-se uma vida pra isso), sem termos “culpa de sangue” diante do CRIADOR.

Raciocinemos:
A questão do “abster-se de sangue” não está ligada sómente ás leis de Israel, porque FOI REAFIRMADA no novo testamento; e sendo assim é prá todos que se intitulam cristãos.
Se essa proibição fosse sómente pra Israelitas como “esses religiosos” entendem, então a proibição quanto á “adoração de ídolos” também deveria ser sómente prá Israelitas, porque é uma insensatez absurda considerar sómente a questão da “idolatria”, e não se considerar o “abster-se de sangue”, quando as 2 coisas "estão no mesmo capítulo e mesmo versículo" do novo testamento.
Como pode; as 2 coisas estando no mesmo capítulo; no mesmo versículo do novo testamento; se ensinar que uma é UNIVERSAL (idolatria) e a outra (sangue) ser LOCAL (sómente prá Israel); ou que as 2 são de importância diferente?? 

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